Jaysa Vieira Pinheiro
Uma mulher virtuosa, quem a poderá encontrar? O seu valor é superior ao das pérolas.
O coração de seu marido nela confia
E jamais precisa de alguma coisa.Há, nesses sábios dizeres de Salomão, nos Provérbios, como que um conselho precedido de uma espécie de desafio, ou um certo ceticismo, da parte do grande Rei de Israel.
Ele encarna na mulher, além do amor ao marido e à prole, a equilibrada administração da parte interna do lar.
Mas, deixemos um pouco essas considerações do Sábio e nos atenhamos a essa pérola vinda do recôndito dos relicários da Prof. Jaysa Vieira Pinheiro, “née” Jaysa Ciuffo Vieira.
Sabe-se, ao lê-la, da infância tão cedo truncada com a morte do pai Jayme, mas também tão cheia do carinho da Mãe e Irmãs, da alegria esfuziante do Casarão do Avô Ciuffo, italiano que lidou com as indefectíveis malas pelos sertões desta nova terra, chegando a criar prole numerosa e fértil, já em cômoda situação na vida rural miracemense.
E, entre folguedos, esperanças juvenis, primeiros passos na Escola e na Igreja, vemos, por sua própria lavra, a formação do profundo civismo religioso, da menina e da mocinha Jaysa. (E também seus primeiros namoricos).
Vemos também, que a vida não é feita só de risonhas rosas. Há-as também nos momentos de dor, como as perdas da Mãe, irmãs, primas e demais familiares, ferindo o desenrolar calmo da corrente.
Sabemos de sua formação, seus primeiros passos na difícil e sacerdótica carreira do magistério.
Aí sentimos a força do destino encaminhar a autora, primeiro para os rincões de Cambuci, depois para Laranjeiras, Itaocara quando vemos passar o cavaleiro galante que viria a ser o cavalheiro que a faria sua dama frente ao altar: o querido Mattozinho Pinheiro.
Daí, brotam os filhos e filhas. Novas lutas, vida atribulada – mas feliz – de viagens, mudanças constantes, empregos variados, amizades dentro e fora da farrulia, formação de filhos, participação intensa do marido nas lides políticas.
Em meio a isso, a autora vai nos mostrando o desenrolar político-social e religioso de sua Itaocara. A presença de ilustres personagens na cultura, no ensino, nas festas religiosas com a atuação carismática de pre lados, destacando-se o humanista Mons. Pedro Maia Saraiva.
Sente-se, então, a importância da Igreja e da Escola em sua vida.
Sem um desagravo sequer, embora o rugir da inveja rondasse sempre os passos de Mattozinho, como de resto toda a nossa famí1ia, ela só procura enaltecer e elogiar, agradecendo sempre.
A todo momento bendiz ao Senhor. Jamais deplora ou clama contra seus desígnios.
Vêm os momentos de glória, as homenagens de alunos e colegas, a fonnatura dos filhos, os casamentos, os filhos e netos. O convite para compor a Academia Itaocarense de Letras. A nova oportunidade de trabalho, após anos de injustiça, para ela e Mattozinho em Angra dos Reis, as aposentadorias merecidas, a chegada tranqüila dos anos.
Assistimos nessa pequena mas profunda obra, o desenrolar da vida de uma brasileira descendente de imigrantes, no interior fluminense, sob o prisma do pequeno burgo.
É verdade que ficamos sabendo mais um pouco sobre essa Aldeia da Pedra de todos nós.
Mas também é verdade que percebemos, na sua singela obra, a lição de que essa Filha, Esposa, Mater et Magistra, D. Jaysa veio para sua família, como dádiva de Deus, pois são poucos os exemplos de dedicação, firmeza de caráter sem perder a ternura, abnegação e prática do bem e do ideal cristão, como se nos apresenta nossa autora.
Assim, o enígma salomônico: “Mulher virtuosa, quem a poderá encontrar?”, tem uma resposta: Mattozinho encontrou.
O coração de seu marido nela confia
E jamais precisa de alguma coisa.Há, nesses sábios dizeres de Salomão, nos Provérbios, como que um conselho precedido de uma espécie de desafio, ou um certo ceticismo, da parte do grande Rei de Israel.
Ele encarna na mulher, além do amor ao marido e à prole, a equilibrada administração da parte interna do lar.
Mas, deixemos um pouco essas considerações do Sábio e nos atenhamos a essa pérola vinda do recôndito dos relicários da Prof. Jaysa Vieira Pinheiro, “née” Jaysa Ciuffo Vieira.
Sabe-se, ao lê-la, da infância tão cedo truncada com a morte do pai Jayme, mas também tão cheia do carinho da Mãe e Irmãs, da alegria esfuziante do Casarão do Avô Ciuffo, italiano que lidou com as indefectíveis malas pelos sertões desta nova terra, chegando a criar prole numerosa e fértil, já em cômoda situação na vida rural miracemense.
E, entre folguedos, esperanças juvenis, primeiros passos na Escola e na Igreja, vemos, por sua própria lavra, a formação do profundo civismo religioso, da menina e da mocinha Jaysa. (E também seus primeiros namoricos).
Vemos também, que a vida não é feita só de risonhas rosas. Há-as também nos momentos de dor, como as perdas da Mãe, irmãs, primas e demais familiares, ferindo o desenrolar calmo da corrente.
Sabemos de sua formação, seus primeiros passos na difícil e sacerdótica carreira do magistério.
Aí sentimos a força do destino encaminhar a autora, primeiro para os rincões de Cambuci, depois para Laranjeiras, Itaocara quando vemos passar o cavaleiro galante que viria a ser o cavalheiro que a faria sua dama frente ao altar: o querido Mattozinho Pinheiro.
Daí, brotam os filhos e filhas. Novas lutas, vida atribulada – mas feliz – de viagens, mudanças constantes, empregos variados, amizades dentro e fora da farrulia, formação de filhos, participação intensa do marido nas lides políticas.
Em meio a isso, a autora vai nos mostrando o desenrolar político-social e religioso de sua Itaocara. A presença de ilustres personagens na cultura, no ensino, nas festas religiosas com a atuação carismática de pre lados, destacando-se o humanista Mons. Pedro Maia Saraiva.
Sente-se, então, a importância da Igreja e da Escola em sua vida.
Sem um desagravo sequer, embora o rugir da inveja rondasse sempre os passos de Mattozinho, como de resto toda a nossa famí1ia, ela só procura enaltecer e elogiar, agradecendo sempre.
A todo momento bendiz ao Senhor. Jamais deplora ou clama contra seus desígnios.
Vêm os momentos de glória, as homenagens de alunos e colegas, a fonnatura dos filhos, os casamentos, os filhos e netos. O convite para compor a Academia Itaocarense de Letras. A nova oportunidade de trabalho, após anos de injustiça, para ela e Mattozinho em Angra dos Reis, as aposentadorias merecidas, a chegada tranqüila dos anos.
Assistimos nessa pequena mas profunda obra, o desenrolar da vida de uma brasileira descendente de imigrantes, no interior fluminense, sob o prisma do pequeno burgo.
É verdade que ficamos sabendo mais um pouco sobre essa Aldeia da Pedra de todos nós.
Mas também é verdade que percebemos, na sua singela obra, a lição de que essa Filha, Esposa, Mater et Magistra, D. Jaysa veio para sua família, como dádiva de Deus, pois são poucos os exemplos de dedicação, firmeza de caráter sem perder a ternura, abnegação e prática do bem e do ideal cristão, como se nos apresenta nossa autora.
Assim, o enígma salomônico: “Mulher virtuosa, quem a poderá encontrar?”, tem uma resposta: Mattozinho encontrou.
Ivan Eduardo Pinheiro Pereira
Advogado, seresteiro e filho dos Pinheiros da “Água Preta”, Itaocara
Falar sobre “Fragmentos de Vida”. nos confunde. não há como separar a Autora da mãe.
Professora por vocação. com diplomação “em direito. medicina veterinária. contabilidade. medicina”. pois foi sua dedicação e fé. nos orientando. nos incentivando mesmo Que não estivesse fisicamente ao nosso lado nos bancos dos colégios e faculdades. sua presença se fazia sentir em cada livro. em cada caderno.
A educação foi o carro chefe de
. seus ideais. a tudo renunciaria. se
preciso fosse. em troca deste bem
para seus filhos.
D. faysa. educadora “advoga¬da”. médica veterinária. contabilista, médica”. escritora, não bastasse tudo isso o Senhor ainda nos reservou a graça maior, o direito de sermos seus filhos.
Obrigado(a) MAMÃE
Jenner Vieira Pinheiro