Fazer desenhos animados tem um custo muito alto, envolve muitos profissionais, requer muito, mas muito dinheiro. Roteiristas, animadores, editores e até mesmo atores para interpretar as vozes dos personagens. Se a interpretação não for boa, compromete toda a obra. Por isso, se contrata atores para a fala.
Se para fazer uma série, demanda tantos recursos, isso não deve ser obstáculo para nossos objetivos. Precisamos arregaçar as mangas e pôr a mão na massa, fazer acontecer. Afinal, nada cai do céu.
O desenho animado surgiu por volta de 1906, 1908, onde se tem os primeiros registros de animações. De lá pra cá, cada vez mais as produções atraem mais público.
No Brasil, o desenho animado pode ser viável, empregados em anúncios comercias poucas décadas passadas. Hoje, considero estarmos em evolução. Foram criadas leis que favorecem essa viabilidade para o áudio visual.
Foi criada a Ancine, a lei da TV paga, a lei do áudio visual e o condecine. Um imposto criado para movimentar o setor. Quem paga a condecine são as produtoras de conteúdos, os filmes vindo do exterior e são exibidos aqui, também paga a condecine. Esse dinheiro vai para as mãos do governo e volta uma parte menor para a Ancine para viabilizar projetos.
Mesmo com tudo isso, o sistema ainda é muito burocrático e complicado para as produtoras viabilizarem seus projetos. Mas não devemos desanimar, cada vez mais, plataformas de streaming, TVs e tudo que é ligado ao entretenimento, demanda de conteúdo.
As animações brasileiras estão indo bem. Estamos sendo premiados e reconhecidos no exterior. Acho que a tendência é só melhorar com o tempo. Mesmo com todos os problemas que a animação brasileira, o áudio visual em geral atravessa, considero estarmos numa crescente.
Se o setor fosse mais favorecido, poderíamos ter ótimos projetos sendo viabilizados no Brasil. Temos uma cultura riquíssima e diversificada. Isso poderia ser traduzido para as telas.
Idéias e criatividade não faltam aos nossos talentosos artistas brasileiros.
Tem muita gente boa esbanjando talento por esse enorme Brasilzão.
Edgar dos Santos
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