William Rimes

William Rimes

A mente salta da matéria e, nessa fuga sem rumo, vai bus-car segredos guardados, levar e trazer notícias e saudades de coi¬sas e verdades que temos e às vezes não lembramos.

Meditar é encontrar a porta.
O mundo vai seguir sempre mundo, construindo ou destru¬indo seus aspectos, mas o homem terá a feição da época e a cara da situação atual em que viver.
Meditar é o alerta e a solução.
Mistura de cores faz novas cores e a mistura de sentimen¬tos, não domados, cria destruição.
Vamos não viajar neste livro; vamos mais além; vamos acordar para o que vivemos e não tivemos oportunidade de rela¬tar para nós a importância desses fatos.
Falar do autor é mostrar para você, que ainda não o co¬nhece, o seu potencial, mas para todos nós, seus alunos, ele é a confirmação de um fato registrado por nós: um Mestre e Amigo.
Guardamos sua voz, em nossos ouvidos, pelo seu timbre inimitável e sua vontade de ajudar os outros a seguir seus rumos conhecemos, quando o procuramos pedindo ajuda.
Falar do professor William Rimes é mostrar que ainda exis¬tem homens que levam a sério a vida e que nos diz lembrando de todos nós: Meditem em tom maior!
Meditando, passamos a amar mais e a seguir valorizando o que Deus nos deu: a vida…
Obrigado ao meu professor por este presente que me mos¬trou que só meditando somos mais felizes.
Vamos “Meditar em tom maior”.

André Luiz de Souza Rodrigues.

William Rimes, Cidadão Honorário de Itaocara desde 1979, aqui chegou no ano de 1940, tendo feito seus estudos no G. E. Saldanha da Gama, em Itaocara, Colégio Miracemense, em Miracema, Faculdade de Filosofia Santa Dorotéia, em Nova Friburgo, e prestou provas para Professor perante uma Banca Examinadora da UFF (Universidade Federal Fluminense). Sua participação no Esporte, na Educação e na Cultura pode ser assim resumida: No Esporte: Foi jogador de futebol efetivo do União Esportiva Itaocarense e chegou a reforçar as equipes do Porto Alegre, de Itaperuna: Tupam e Ramenguinho, de Miracema; Paduano, de Pádua; Bandeirante, de Bom Jardim; Várzea, de Teresópolis: Suburbano, de Cambuci e Portela E. C., de Portela. Jogou Basquete e Futebol de Salão, e como atleta de Voleibol, chegou a ser convidado para integrar a seleção fluminense, no ano de 1957. Dirigiu a Liga Itaocarense de Desportos, em 1969 e, em 1970, como Técnico de Futebol, levou o União ao Título de Campeão Invicto do Município.

Na Educação: Foi Professor dos extintos Colégios, Itaocara e João Brazil, em Itaocara, Colégio Rui Guimarães de Almeida, em Pádua Colégio de Portela, em Portal a e Ginásio de Aperibé, em Aperibé. Foi Secretário dos extintos Colégios Itaocara e João Brazil e Portela onde implantou o ensino de 2º Grau. De 1989 a 1992, exerceu as funções de Secretário Municipal de Educação e Cultura.
Na Cultura: Foi o criador e apresentador dos Festivais de Música Popular, pioneiro da região, e o apresentou de 1972 a 1989. Contando com a boa vontade de Abal Henriques Viégas, criou e possui o Arquivo Sonoro Cultura, depoimemtos gravados que são parte da memória histórica de Itaocara. Foi colunista dos Jornais “O Lidador”, “O Nível” e “Jornal de Itaocara”. Como escritor e membro da Academia Itaocarense de Letras, já publicou os seguintes livros: “Itaocara de Minhas Saudades”, “Meditação – Monologo em Tom Maior” e “União Cinquentão”. Está lançando “Bricando de Faz-de-Conta” e já tem prontos para serem publicados, a história do nosso Futebol e dos homens que o fizeram e nele militaram.